quinta-feira, 10 de junho de 2010

A TUA MENTE NÃO É O TEU CÉREBRO - Parte II

Portanto, aquilo que te parece ser o «tu», na verdade, não passa de um certo número de campos, cada um dos quais sustenta uma banda de energias surpreendentemente complexas, compostas por um enorme número de frequências interativas. Esta combinação de energias, ou marca energética, define a tua personalidade... e é única no Universo! Estes padrões indescritivelmente complexos que constituem o «tu» que tu conheces, variam constantemente de acordo com as alterações que, a cada momento, ocorrem nas intenções e nas funções do teu eu - espiritual. Assim sendo, torna-se urgente que aprendas a ser sensível às suas energias.
Por exemplo, se estás ocupado e, de repente, a coisa deixou de te interessar, é bom que pares e vás fazer outra coisa... ou não fazer nada. Esta mudança de estado significa que ocorreu uma deslocação dimensional mais elevada, pelo que a energia, simplesmente, se escapou do que estavas a fazer. Também é possível que estejas num determinado lugar e, de repente, sintas que tens de sair dali. Date a honra de respeitar esse sentimento e sai. Não te desculpes; diz simplesmente: «É tempo de ir embora.»
Embora as frequências energéticas dos campos físico, emocional e mental não se sobreponham, ocorrem ressonâncias extremamente complexas entre elas; por exemplo, a energia do medo do corpo emocional afogará os pensamentos de otimismo do corpo mental.
Distintos tipos de energia também interagem dentro de um mesmo corpo; por exemplo, uma frequência de medo cobrirá, e muito provavelmente excluirá, a frequência do amor. Isto ocorre devido à forma como estas duas frequências interagem entre si: o medo – quer esteja sendo manifestado como suspeita, ciúmes, arrogância, menosprezo por si mesmo, etc.– é uma energia de baixa frequência que bloqueia as energias de frequências mais elevadas.
Bom, não julgues o medo como algo «mau» (ele é, de fato, um excelente professor no que toca a determinadas lições), mas encara-o – e isto é urgente – como aquilo que, na verdade, é: simplesmente energia! No entanto, é sempre o medo que está na base dos sentimentos de inadequação, de incapacidade de lidar com a vida ou com algum aspecto específico dela; e, lá bem no fundo, é nele que assenta a sensação de estares separado do ESPÍRITO.
Repara, no entanto, que não passa de uma sensação de separação, pois, na verdade, tu jamais estás, estiveste ou estarás separado. Não é assim que o Universo funciona!