sexta-feira, 16 de abril de 2010

HOLOGRAMA - Parte III

Sei que tudo isto é suficiente para fazer saltar os fusíveis do corpo mental de qualquer pessoa; mas é importante saberes quão fluida é a realidade, para que sejas capaz de a manejar. Se acreditasses que a tua composição é inalterável, decerto não te autorizarias a mudar. Por exemplo, tu sabes que imensos padrões de comportamento antiquíssimos estão armazenados nas células do teu corpo físico; ora, se as células fossem inalteráveis e a energia desses velhos padrões de comportamento ficasse ali aprisionada, como poderias livrar-te de tal coisa?
E, dado que as células são a projeção de uma matriz oculta (o padrão implícito), o que aconteceria se fosses capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada?
Ora, tu possuis a ferramenta necessária para fazer isto: a consciência. Tal como veremos mais à frente, a espécie humana está envolvida na busca da criação de uma realidade, mas tornou-se tão eficiente a criar realidades... que já não se apercebe desse envolvimento!
Cada coisa que experimentas é, não só o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade, mas também da projeção fiel das tuas matrizes internas. Se não te apercebes de «que experimentas o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade» ou de que és «capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada», continuarás a criar a mesma antiquíssima realidade... o que não é nada divertido!
As coisas, porém são muito mais maleáveis e plásticas do que imaginas. Mais adiante isso provará ser de grande importância. As tuas emoções e pensamentos provêm da tua matriz interior (o padrão implícito), e o teu quotidiano é a imagem projetada (o padrão explícito). Por conseguinte, as tuas emoções e pensamentos pessoais interagem com as emoções e pensamentos alheios, tal como tu, ao viveres a tua vida, interages com a vida das outras pessoas. No entanto, o que cada um pensa e sente desempenha um papel fundamental naquilo que lhes acontece.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

HOLOGRAMA - Parte II

A realidade não é, por conseguinte, algo objetivo que existe «lá fora», mas sim algo subjetivo «aqui dentro»; além disso, é distinta para cada ser humano. Logo, tudo isto faz com que tu sejas o quê? Serás tu um ‘padrão explícito’ de carne e osso ancorado num mundo sólido? Ou és a imagem difusa de um ‘padrão implícito’ de um holograma, desdobrando-se no meio de um imenso remoinho de padrões maiores?
E qual é o papel da consciência em tudo isto? Será ela a luz que brilha através dos padrões ocultos na película fotográfica? Ou será o próprio padrão?
Bom, pois são ambas as coisas!
A consciência dá forma tanto às matrizes ocultas (o padrão implícito) a partir de outras ainda mais remotas, como à luz que brilha através dessas matrizes para que seja projetado o que os teus sentidos captam. Todavia, estamos falando de funções distintas da consciência. A consciência subatômica cria os blocos de construção da matéria, ao passo que outras partes dela os organiza em padrões ainda mais complexos: as células, os órgãos físicos, as emoções, os pensamentos. E todos estes componentes do teu ser terreno se mantêm conscientes, cada qual à sua maneira. Mais: a tua consciência pessoal interage com todas as outras consciências, pertençam elas aos seres vivos ou aos chamados seres «inanimados».

quarta-feira, 14 de abril de 2010

HOLOGRAMA - Parte I

Se você estiver familiarizado com o fenômeno conhecido como holograma, sabe que a imagem de um objeto pode ser capturada numa película especial, combinando dois raios de luz laser, um deles refletido a partir do objeto, mas o outro não. Estes dois raios interagem entre si para criar uma imagem especial sobre a película; quando o raio laser volta a passar através dela, uma imagem tridimensional do objeto aparece «flutuando» no nada. No entanto, ao contrário das fotografias, a imagem da película holográfica não se assemelha com a do objeto original; surge como um conjunto de círculos concêntricos, denominados padrões de interferência. Se o raio laser é projetado sobre qualquer fragmento da película, a imagem volta a surgir, ainda que um pouco menos nítida, uma vez que a imagem ocupa a película completa.
Portanto, há aqui dois aspectos distintos a considerar:
1 - A matriz, ou seja, a imagem do objeto impressa na película (o padrão implícito).
2 - A imagem projetada (o padrão explícito). A analogia do holograma oferece algumas pistas importantes sobre a natureza da realidade e acerca de como podes trabalhar com ela. Assim, também aqui há dois aspectos distintos a considerar:
1 - A matriz da tua realidade quotidiana (o padrão implícito) que permanece oculto para ti.
2 – A realidade quotidiana das tuas experiências (o padrão explícito - a imagem projetada).
Aqui tens a razão pela qual uma partícula subatômica pode estar em toda a parte ao mesmo tempo: a sua matriz está dispersa ao longo de todo o padrão implícito!
Isto contradiz, claramente, a física clássica que descreve o mundo físico como um conjunto de coisas discretas e locais, todas elas inter-atuandode muitas formas limitadas.
Finalmente, estamos em condições de chegar a uma conclusão importante: Imagina que a matéria, tal como a conheces, é feita de ondas subatômicas e está organizada de maneira a formar padrões de ondas tridimensionais (o padrão implícito). Então, esse milagroso órgão chamado cérebro humano detecta esses padrões projetados e constrói, a partir deles, o que aparenta ser uma realidade objetiva (a imagem projetada - o padrão explícito).
Esta realidade em que vives parece ser sólida e real porque... o teu corpo físico também é uma imagem tridimensional projetada!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A NATUREZA DA MATÉRIA - Parte V

Neste nível, aproximamo-nos do ponto em que a energia pura se manifesta como aquilo que você acredita ser matéria, assim como dos lapsos de tempo infinitesimalmente curtos que isso demora. Também estamos perto dos limites dos instrumentos físicos. Estes instrumentos podem detectar a súbita aparição de uma partícula subatômica... mas não a sua real transformação a partir da energia pura, porque a unidade de energia que a criou não é física; não sendo física... não pode ser registrada por instrumentos físicos!
Os físicos concluíram que a única vez que as partículas subatômicas são verdadeiramente partículas é quando as podem observar; fora disso são ondas de energia. Portanto, como jamais chegarão a conhecer a condição de um elétron não observado, não têm como determinar a estrutura básica do plano físico ou de explicar como funciona.
Num nível mais profundo, estamos falando de irrupções de energia consciente para dentro do plano físico. Esta energia, ao deslocar-se a velocidades incríveis, aparenta solidez... da mesma forma que as pás de um ventilador elétrico, em movimento rápido, dão a sensação de serem um disco sólido!
Assim sendo, o mundo material não passa de uma ilusão? Todo ele é feito de hologramas e de ondas estacionárias. A base de qualquer tipo de organização da energia em matéria é a onda estacionária. Esta idéia é vital para poderes entender o que és e como te manifestas. O que se segue pode parecer física mas, de fato, é a essência da metafísica.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A NATUREZA DA MATÉRIA - Parte IV

Estas matrizes assemelham-se muito aos computadores pessoais: além de serem, simultaneamente, programas vivos e base de dados, também podem armazenar vastas quantidades de informação.
A estrutura do DNA que existe no coração de cada uma de nossas células, é uma base de dados que contém a nossa história atual, a história de todas as nossas encarnações e, adicionalmente, a de toda a espécie humana!
Por exemplo, uma árvore cresce sob a orientação de um ser de energia (chama-lhe «espírito das árvores» se quiseres) , que é quem concebe a matriz da árvore e organiza as unidades de energia de acordo com esse padrão. Uma vez organizadas, as unidades de energia «recordam-se» da sua função e continuamente mantêm as partículas subatômicas combinadas em padrões cada vez mais extensos.
Quando olhas para uma árvore, o que estas vendo realmente é energia pura organizada por um ser consciente e alerta de acordo com a matriz previamente concebida. O teu cérebro, então, através do hábito, decodifica esse padrão de energia visual e reconhece-o como sendo uma «árvore«.
Quando agarraras um tronco de uma árvore, as tuas mãos e a árvore são dois campos de energia que entram em contato; então, o teu sistema nervoso agrega toda essa informação e decodifica o contato como estimulação tátil. Finalmente, o cérebro usa essa informação para fabricar a imagem daquilo que reconheces como uma árvore. Se um carpinteiro chega, corta a árvore e usa a madeira para construir uma cadeira, ele altera a forma que responde à matriz principal. Aí, as unidades de energia conscientes que constituem a madeira «lembram-se» do seu novo padrão e mantêm-no fielmente até que haja outra alteração.
Por exemplo, se a cadeira arder, a energia consciente das moléculas de celulose reorganizam-se sob um novo padrão, digamos: átomos livres de carbono, oxigênio e nitrogênio.
Só para ficares com uma idéia de tamanho, o espaço existente dentro e entre esses átomos é imenso: se o núcleo do átomo fosse do tamanho de uma bola de futebol, o átomo em si teria as dimensões do campo de futebol; a primeira fila de elétrons estaria aproximadamente colocada onde se encontra a primeira fila de assentos... e o átomo mais próximo estaria como que à distância da cidade vizinha!
Portanto, quando falamos de matéria «sólida», ela está, de fato, longe de ser sólida! Estes elétrons, que você pensa serem partículas diminutas, não pesam nada, em absoluto. Muito simplesmente são pacotes de energia zumbindo à volta do núcleo a uma velocidade enorme. É essa velocidade que lhes dá a sua evidente substância, ou os deixa no estado de »quase substância», da mesma forma que uma bala disparada contra um alvo produz maior impacto do que uma bala simplesmente atirada contra esse alvo.
Nem sequer o núcleo é sólido; também ele é feito de partículas menores (nêutrons e prótons), os quais, quando examinados de perto, mostram que também são formados por partículas ainda mais pequenas.