quarta-feira, 14 de abril de 2010

HOLOGRAMA - Parte I

Se você estiver familiarizado com o fenômeno conhecido como holograma, sabe que a imagem de um objeto pode ser capturada numa película especial, combinando dois raios de luz laser, um deles refletido a partir do objeto, mas o outro não. Estes dois raios interagem entre si para criar uma imagem especial sobre a película; quando o raio laser volta a passar através dela, uma imagem tridimensional do objeto aparece «flutuando» no nada. No entanto, ao contrário das fotografias, a imagem da película holográfica não se assemelha com a do objeto original; surge como um conjunto de círculos concêntricos, denominados padrões de interferência. Se o raio laser é projetado sobre qualquer fragmento da película, a imagem volta a surgir, ainda que um pouco menos nítida, uma vez que a imagem ocupa a película completa.
Portanto, há aqui dois aspectos distintos a considerar:
1 - A matriz, ou seja, a imagem do objeto impressa na película (o padrão implícito).
2 - A imagem projetada (o padrão explícito). A analogia do holograma oferece algumas pistas importantes sobre a natureza da realidade e acerca de como podes trabalhar com ela. Assim, também aqui há dois aspectos distintos a considerar:
1 - A matriz da tua realidade quotidiana (o padrão implícito) que permanece oculto para ti.
2 – A realidade quotidiana das tuas experiências (o padrão explícito - a imagem projetada).
Aqui tens a razão pela qual uma partícula subatômica pode estar em toda a parte ao mesmo tempo: a sua matriz está dispersa ao longo de todo o padrão implícito!
Isto contradiz, claramente, a física clássica que descreve o mundo físico como um conjunto de coisas discretas e locais, todas elas inter-atuandode muitas formas limitadas.
Finalmente, estamos em condições de chegar a uma conclusão importante: Imagina que a matéria, tal como a conheces, é feita de ondas subatômicas e está organizada de maneira a formar padrões de ondas tridimensionais (o padrão implícito). Então, esse milagroso órgão chamado cérebro humano detecta esses padrões projetados e constrói, a partir deles, o que aparenta ser uma realidade objetiva (a imagem projetada - o padrão explícito).
Esta realidade em que vives parece ser sólida e real porque... o teu corpo físico também é uma imagem tridimensional projetada!

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