A realidade não é, por conseguinte, algo objetivo que existe «lá fora», mas sim algo subjetivo «aqui dentro»; além disso, é distinta para cada ser humano. Logo, tudo isto faz com que tu sejas o quê? Serás tu um ‘padrão explícito’ de carne e osso ancorado num mundo sólido? Ou és a imagem difusa de um ‘padrão implícito’ de um holograma, desdobrando-se no meio de um imenso remoinho de padrões maiores?
E qual é o papel da consciência em tudo isto? Será ela a luz que brilha através dos padrões ocultos na película fotográfica? Ou será o próprio padrão?
Bom, pois são ambas as coisas!
A consciência dá forma tanto às matrizes ocultas (o padrão implícito) a partir de outras ainda mais remotas, como à luz que brilha através dessas matrizes para que seja projetado o que os teus sentidos captam. Todavia, estamos falando de funções distintas da consciência. A consciência subatômica cria os blocos de construção da matéria, ao passo que outras partes dela os organiza em padrões ainda mais complexos: as células, os órgãos físicos, as emoções, os pensamentos. E todos estes componentes do teu ser terreno se mantêm conscientes, cada qual à sua maneira. Mais: a tua consciência pessoal interage com todas as outras consciências, pertençam elas aos seres vivos ou aos chamados seres «inanimados».
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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