Sei que tudo isto é suficiente para fazer saltar os fusíveis do corpo mental de qualquer pessoa; mas é importante saberes quão fluida é a realidade, para que sejas capaz de a manejar. Se acreditasses que a tua composição é inalterável, decerto não te autorizarias a mudar. Por exemplo, tu sabes que imensos padrões de comportamento antiquíssimos estão armazenados nas células do teu corpo físico; ora, se as células fossem inalteráveis e a energia desses velhos padrões de comportamento ficasse ali aprisionada, como poderias livrar-te de tal coisa?
E, dado que as células são a projeção de uma matriz oculta (o padrão implícito), o que aconteceria se fosses capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada?
Ora, tu possuis a ferramenta necessária para fazer isto: a consciência. Tal como veremos mais à frente, a espécie humana está envolvida na busca da criação de uma realidade, mas tornou-se tão eficiente a criar realidades... que já não se apercebe desse envolvimento!
Cada coisa que experimentas é, não só o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade, mas também da projeção fiel das tuas matrizes internas. Se não te apercebes de «que experimentas o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade» ou de que és «capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada», continuarás a criar a mesma antiquíssima realidade... o que não é nada divertido!
As coisas, porém são muito mais maleáveis e plásticas do que imaginas. Mais adiante isso provará ser de grande importância. As tuas emoções e pensamentos provêm da tua matriz interior (o padrão implícito), e o teu quotidiano é a imagem projetada (o padrão explícito). Por conseguinte, as tuas emoções e pensamentos pessoais interagem com as emoções e pensamentos alheios, tal como tu, ao viveres a tua vida, interages com a vida das outras pessoas. No entanto, o que cada um pensa e sente desempenha um papel fundamental naquilo que lhes acontece.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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