segunda-feira, 29 de março de 2010

O TEMPO - Parte II

Sugiro que tentes visualizar como se sente isto: imagina que vibras na frequência mais elevada do teu próprio estado de consciência e que estás a olhar para baixo. Então vês várias pessoas, cada uma das quais está num momento distinto da história. Então, através da simples intenção, podes misturar-te com qualquer delas ou com todas, simultaneamente. Dado que tu és elas, podes converter-te nelas e conhecer cada faceta do que estão a pensar e a sentir!
Um exemplo: imaginemos que és, simultaneamente, um especialista em cristais da Atlântida, um soldado romano, um camponês medieval e, claro, o «tu» desta encarnação. Tenta sentir como cada uma dessas funções percebe o tempo, como o percebes tu desde o momento em que estás, e como interagem todos, entre si.
Mas, atenção: tudo foi cuidadosamente planejado, desde o início, para que assim fosse!
Todavia, não tinha que ser, exclusivamente, desta maneira; com outras espécies, em outros sistemas de realidade isto é feito de forma muito diferente. A nossa espécie, em particular – a um alto nível do ESPÍRITO – tomou a decisão coletiva de criar a sensação da passagem do tempo e, assim, beneficiar de várias ferramentas de aprendizagem!
Uma delas - o karma ou a Lei do Equilíbrio – baseia-se no conceito de que se a pessoa X afeta, de alguma forma, a vida da pessoa Y, então, como efeito disso, deve haver uma reciprocidade. Logo, Y deverá afetar a vida de X da mesma forma, ou forma similar e, assim, criar um equilíbrio energético.
Bom, simplifiquei bastante, pois existem muitas exceções a esta reciprocidade. Seja como for, da perspectiva de X e de Y, no plano físico, X tem de atuar primeiro e só depois atuará Y.
Vejamos: De fato, era necessário ter algum marco de referência para que as coisas não ocorressem ao mesmo tempo. Se não fosse assim, X e Y seriam incapazes de destrinçar qual deles era a causa e qual deles era o efeito. Para resolver este problema, nós concebemos a percepção do tempo linear para funcionar como marco de referência. Bom, de fato, não tivemos que criar nada de novo; nos limitamos a perder a capacidade de experimentar o tempo simultâneo! E a matriz do cérebro, que a espécie escolheu para o corpo do ser humano, respeita perfeitamente essa característica.
É claro que, de uma perspectiva mais elevada, as ações de X e de Y ocorrem simultaneamente, pelo que o intercâmbio energético de ajuste depende, somente, da coreografia dos níveis não físicos de X e de Y.
Alonguei-me na explicação do ponto do tempo simultâneo porque isto explica a razão pela qual a energia disponível para criar é ilimitada: a mesma unidade de energia pode estar facilmente em inumeráveis pontos da linha do tempo físico, mediante a simples declaração da sua intenção. A mesma unidade de energia pode conformar, simultaneamente o gorro do cortador de cristais da Atlântida, a espada do romano e o cavalo do camponês. Considerando a natureza brincalhona da energia, essa unidade de energia vai divertir-se imenso com a ironia envolvida no processo!

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